quinta-feira, 26 de abril de 2007

agradecimentos

Tanto eu, como a Cláudia e a Francisca, não tínhamos a noção, sequer, do que é Realizar e, ainda menos o que era Realizar um documentário.
Por isso, “Fronteiras do Tempo”, menos que um documentário ou um grande objecto cinematográfico com outras pretensões é o produto de uma vontade nossa de fazer um objecto audiovisual sobre o Contrabando, aliada ao nosso amadorismo. Mas é, acima de tudo, o resultado da ajuda que sentimos das pessoas que entraram nele.
Desde sempre dissemos que se não fosse a ajuda de Luísa Régio Mendonça não tínhamos vídeo nenhum. Foi a Luísa que pediu aos intervenientes que falassem connosco sobre a sua experiência directa ou indirecta com o Contrabando que se fazia para Espanha e de Espanha. Foi ela que criou entre nós e aquelas pessoas uma empatia impossível de criar nos poucos dias que tivemos para gravar. Foi ela que nos guiou pela aldeia. Foi ela que juntou as Adufeiras de Monsanto e juntas tocaram para nós a música “Lá Cima ao Castelo”. No fundo, a Luísa só não pegou nas câmaras, mas esse foi o trabalho menos difícil, porque foram os outros intervenientes e a Luísa que fizeram as “Fronteiras do Tempo”.
Temos de mencionar aqui também o narrador do filme, Fernando Nabais, um professor nosso na altura, que achámos ter a voz perfeita para aquilo que queríamos. Perguntamos-lhe se ele estaria disposto a narrar alguns excertos da obra de Fernando Namora “A Noite e a Madrugada”, que vão contextualizando o tema e aquele local, ao longo do filme. Desde logo Fernando Nabais se mostrou interessado em colaborar connosco e achamos que fez um trabalho fantástico.
Mas falta ainda dizer o nome dos Chuchurumel, na pessoa de César Prata, que desde o primeiro mail que lhe enviei foi absolutamente amigável, facto que culminou com a cedência do tema “Castanheiro da Serra”, por parte da banda, que compõe o final do nosso vídeo.

A todos um muito obrigado.

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