segunda-feira, 30 de abril de 2007

agradecimentos (continuação)

Faltava-nos um agradecimento que julgamos ter de fazer, não porque nos esquecemos, mas porque é alguém que não participou directamente na realização do vídeo, tendo sido importante na fase anterior, a fase de projecto.
Visto este vídeo ser o resultado de um projecto feito para a cadeira de Iniciação ao Projecto de Vídeo, do 2º ano de Som e Imagem, da ESAD.CR, temos de falar de Nuno Lisboa que foi o nosso professor.
Foi ele que propôs a todos os grupos o tema “O Trabalho”. A partir daí e depois de escolhermos, ainda às escuras, o sub-tema “O Contrabando na Zona da Beira Interior” foi Nuno Lisboa quem nos orientou na busca de uma razão que tem de haver sempre que se parte para a preparação de um objecto deste género. Aspectos esses que vão muito além da simples captação do som e da imagem.
Foi um professor que percebeu desde cedo a limitação do material de que dispúnhamos, bem como dos poucos dias que tivemos para a “rodagem”. Fez-nos questionar à partida as nossas ideias, muito pouco trabalhadas ou pensadas, quando o nosso único objectivo era ir para lá e gravar aquela realidade em forma de relatos.
Acabamos por achar que podíamos ter feito melhor, tal como ele também achará, porém, Fronteiras do Tempo é um documento composto dos relatos, das imagens e dos sons que três pessoas descomprometidas e com muito ainda para aprender, captaram. Nuno Lisboa apelidou este trabalho de “competente”, não sei se o será, mas é quanto basta a um vídeo que nada mais pretende que falar de um tema e duma região que poucos conhecem.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

agradecimentos

Tanto eu, como a Cláudia e a Francisca, não tínhamos a noção, sequer, do que é Realizar e, ainda menos o que era Realizar um documentário.
Por isso, “Fronteiras do Tempo”, menos que um documentário ou um grande objecto cinematográfico com outras pretensões é o produto de uma vontade nossa de fazer um objecto audiovisual sobre o Contrabando, aliada ao nosso amadorismo. Mas é, acima de tudo, o resultado da ajuda que sentimos das pessoas que entraram nele.
Desde sempre dissemos que se não fosse a ajuda de Luísa Régio Mendonça não tínhamos vídeo nenhum. Foi a Luísa que pediu aos intervenientes que falassem connosco sobre a sua experiência directa ou indirecta com o Contrabando que se fazia para Espanha e de Espanha. Foi ela que criou entre nós e aquelas pessoas uma empatia impossível de criar nos poucos dias que tivemos para gravar. Foi ela que nos guiou pela aldeia. Foi ela que juntou as Adufeiras de Monsanto e juntas tocaram para nós a música “Lá Cima ao Castelo”. No fundo, a Luísa só não pegou nas câmaras, mas esse foi o trabalho menos difícil, porque foram os outros intervenientes e a Luísa que fizeram as “Fronteiras do Tempo”.
Temos de mencionar aqui também o narrador do filme, Fernando Nabais, um professor nosso na altura, que achámos ter a voz perfeita para aquilo que queríamos. Perguntamos-lhe se ele estaria disposto a narrar alguns excertos da obra de Fernando Namora “A Noite e a Madrugada”, que vão contextualizando o tema e aquele local, ao longo do filme. Desde logo Fernando Nabais se mostrou interessado em colaborar connosco e achamos que fez um trabalho fantástico.
Mas falta ainda dizer o nome dos Chuchurumel, na pessoa de César Prata, que desde o primeiro mail que lhe enviei foi absolutamente amigável, facto que culminou com a cedência do tema “Castanheiro da Serra”, por parte da banda, que compõe o final do nosso vídeo.

A todos um muito obrigado.

objectivos

Ao longo dos posts que conto aqui colocar, irei contando um pouco o processo de criação deste vídeo. Além disso, tentarei também ir colocando alguns excertos de “Fronteiras do Tempo” para que quem estiver interessado em vê-lo na íntegra só tenha de entrar em contacto connosco através deste meio.
Um dos objectivos deste blog, tal como do nosso trabalho é o de dar a conhecer o tema do Contrabando, mas também mostrar esta zona de Portugal, a Beira Interior, com os seus aspectos culturais, musicais e outros da vida naquela região, que por vezes são completamente desconhecidos para a generalidade das pessoas.
Numa altura em que o Interior do país é assolado pelos problemas da desertificação ou do crescente envelhecimento das populações, quisemos fazer parte dos que tentam registar e documentar alguns depoimentos, imagens, palavras cantadas e faladas que só aquelas pessoas sabem dar e aquelas paisagens sabem mostrar.
Com este vídeo e com este blog tentámos colocar-nos no ponto de vista do espectador que olha para Monsanto e para todo o interior do país não apenas como um destino turístico, mas também como local de grandes riquezas históricas, sociais e culturais que não devem ser apagados da nossa memória.

terça-feira, 10 de abril de 2007

teaser do vídeo



este é o teaser promocional do vídeo, que não tem quaisquer fins comerciais...

prólogo

Tudo começou à coisa de dois anos quando um amigo, Tiago Avó, depois de ter lido um romance do Fernando Namora, chamado "A Noite e a Madrugada", me trouxe a ideia de trabalharmos num documentário que retratasse o contrabando que se fizera na zona da Beira Interior, mais precisamente em Monsanto. Bem sabemos que dois anos são muito pouco tempo para uma madura construção de um objecto audiovisual e documental deste género, mas adiante… A verdade é que meio ano volvido e não o conseguimos fazer. Depois disso, eu aproveitei para falar desta ideia a duas colegas minhas do curso de Som e Imagem da ESAD em Caldas da Rainha. Conseguimos então trabalhar o projecto num curto espaço de tempo, para o apresentarmos na cadeira de Iniciação ao Projecto de Vídeo do 2º ano do nosso curso e fizemo-nos à estrada até essa zona do país que eu tão bem conheço, por razões afectivas e familiares.
Esta é então a introdução a este projecto, que eu continuarei a falar-vos através deste blog, que é o oficial do vídeo que vos apresento. Fronteiras do Tempo…